AMOR, OTIMISMO, FÉ, COOPERAÇÃO E PÉ NO CHÃO!

Estamos todos vivendo um período extremamente desafiador, até os mais experientes falam que nunca viveram nada parecido, disse para mim uma tia muito querida de 92 anos de idade, já vacinada. Não obstante desconhecermos toda a verdade envolvendo o vírus, o quanto somos manipulados ou não pela mídia entre outras coisas, o fato é que o vírus está aí e é transmitido com muita rapidez.

Assim, vejo que nestes tempos difíceis, o quanto é oportuno e muito bem vindo o desenvolvimento de comportamentos que além de beneficiar a nós mesmos também beneficiem o coletivo.

Vendo o rumo que o tema da doença Covid-19 tem tomado e tudo o que o envolve resolvi por bem,  mais uma vez escrever sobre o assunto, objetivando passar uma mensagem que ajude as pessoas, uma mensagem carregada de amor, otimismo, de fé e acima de tudo muito real, pé no chão mesmo, contando para vocês, novamente,  que aqui em casa, passamos pelo referido vírus em meados do ano passado, quando a comunidade médica tinha menos conhecimento sobre a doença do que tem hoje e os protocolos eram diferentes do que são aplicados atualmente nos hospitais.

Pelo que acompanho os protocolos estão mais aperfeiçoados do que eram pelo maior conhecimento da comunidade médica sobre o vírus, sobre os medicamentos mais eficientes e suas consequências.

O cenário que vivemos em minha casa foi de extremos, eu com a doença leve e me recuperando sozinha em casa com o suporte cauteloso e de distanciamento dos familiares mais próximos e meu marido hospitalizado com o cenário grave.

Para explicar um pouco mais para vocês, meu marido ficou  21 (vinte e um) dias internado, sendo 10 (dez) deles intubado na Unidade de Terapia Intensiva.

Após a liberação do hospital o mesmo teve a  necessidade de fazer  fisioterapia por 04 (quatro) meses consecutivos, ou seja estamos falando de um longo tempo  envolvido neste processo de total recuperação , entre ter a doença propriamente dita, ficar isolado no hospital e uma vez liberado indo para casa a disciplina de fazer atividades respiratórias de fisioterapia, estamos falando de cinco , seis meses até o mesmo se recuperar totalmente física e emocionalmente.

Para quem viveu este cenário grave, sabe bem que aspectos emocionais devem ser vistos e considerados no tratamento, exige muita paciência, amor e em alguns casos o apoio de especialistas como psicólogos e psiquiatras, o que não foi necessário no nosso caso em específico.

Importante explicar que em casos de intubação, medicamentos fortes a exemplo da morfina são ministrados no paciente e;  aprendemos com este episódio de viver a primeira vez uma UTI ( Unidade de Terapia Intensiva) que tais medicamentos podem gerar alucinações nos pacientes, meu marido viveu referidas alucinações; porém no caso dele,  em decorrência da boa estrutura emocional que possui , com o tempo o mesmo foi se recuperando até não restar mais desconfortos e lembranças em relação a este cenário vivido

Não obstante, para aqueles que não conseguem lidar com este cenário de UTI e tudo que envolve esta passagem do tratamento de covid grave, bem como nos casos de perdas efetivas de pessoas queridas e amadas, ou seja, que estão vivendo o luto,  entendo que procurar especialistas é mandatório. Não devemos carregar toda esta difícil situação sozinhos.

Com mais esta experiência de vida vivemos o medo sim, a angústia sim, todo o tipo de incertezas sim, porém por outro lado tivemos nossa própria força, estrutura emocional , confiança , amor e vontade de viver nos apoiando para superar tudo isso; além de termos recebido mais amor, amor abundante, de amigos , familiares, conhecidos e contar com o trabalho técnico de médicos e enfermeiros para nos ajudar.

E tudo deu muito certo! Meu marido recuperado!

Quanto a mim, além de me recuperar, incorporei ainda mais na minha vida a fé, o acreditar que tudo pode e vai dar certo, além do otimismo que faz toda a diferença para quem o tem dentro de si.

E ambos, por uma postura nossa de vida, continuamos em movimento, trabalhando, enfrentando a vida com coragem e cautela, pois sabemos que parar, se esconder, estagnar não ajuda a nós , nem ao todo e muito menos ao país.

Inclusive,  pontuo aqui , que pela natureza do trabalho do meu marido, o mesmo sai todos os dias para trabalhar presencialmente, sendo um exemplo de estrutura emocional e força!

Além do nosso caso de sucesso, há muitos outros, talvez não tão noticiados.

Assim, para mim fica cada vez mais claro a necessidade de cada um de nós, ao invés de reclamar, se revoltar, terceirizar culpas, nos manter em nossas “bolhas particulares” devemos ao contrário nos mobilizar olhando uns para os outros, apoiando-nos, tomando ações que não sejam somente para nosso benefício individual mas também para o coletivo, devemos sim nos focar em cooperação e coletividade.

Se cada um de nós puder ajudar os que nos rodeiam e estão mais próximos, aqueles que nos prestam serviços de várias naturezas, por exemplo, já estamos fazendo bastante coisa em prol do todo. Cada pequena ação forma uma grande ação.

Falo tudo isso, pois vi o quanto é importante não estarmos sozinhos, o amor que meu marido e eu recebemos, uma corrente genuína de amor de todos os lados, de várias e várias pessoas, fez toda a diferença no desfecho deste assunto, a sensibilidade e a técnica dos médicos contribuíram de fato para o sucesso deste episódio de nossas vidas.

Vamos cooperar conosco, nossas famílias, amigos, nossos semelhantes, com nosso país e com o mundo!

Quem me acompanha?

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